quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

Anoir de Souza Batista


Autor: Rafael Andrade
Balneário Gaivota

Família procura homem desaparecido


Funcionário da prefeitura de 60 anos sumiu no último dia 2. Familiares estão desesperados pela falta de notícia


Com dificuldade de andar, olhar de preocupação, lágrimas trancafiadas e angústia extrema, Verônica Batista Rodrigues, de 60 anos, à base de remédios conta as horas desde que o seu marido, Anoir de Souza Batista, 60, desapareceu no último dia 2. Ele é funcionário da prefeitura de Balneário Gaivota e atuava como vigia das 22 às 6 horas. No dia em que saiu de casa, em seu Fiat Bravo, Anoir disse à esposa que iria ‘refrescar a cabeça’, passaria no Banco do Brasil para sacar o salário do mês de novembro e o seu décimo terceiro e, em seguida, iria trabalhar. Nunca mais apareceu.
O caso já foi registrado na Polícia Civil de Gaivota, mas os investigadores ainda não sabem o que aconteceu com o servidor público e o carro também não foi encontrado. O que chama a atenção no caso é que Anoir não tem problemas de saúde, Alzheimer ou amnésia. Levava uma vida tranquila e, segundo a esposa, não tinha inimigos. No entanto, um fato que ocorreu no dia do sumiço do vigia pode ter servido de motivo: uma discussão entre ele e seu filho de 22 anos, usuário de crack e que mora na casa dos pais. “Meu filho precisa de uma internação urgente. No dia 2 de dezembro, às 17h30min, ele e meu marido bateram boca de uma maneira mais forte. Não houve agressão física, porém os ânimos ficaram bem exaltados. Foi por causa do envolvimento nas drogas do meu rapaz”, lembra Verônica.
“O meu irmão chegava a roubar de dentro de casa e em outros lugares para sustentar o vício da pedra. Inclusive, ele ameaçou o pai de morte duas vezes. Chegamos a dar uma pressionada nele a respeito do desaparecimento, mas disse não saber de nada e não estar envolvido. Suplico por pistas que possam levar ao seu paradeiro. A situação está complicada, principalmente porque a minha mãe ficou muito doente depois da sua partida. Ainda temos esperança de que esteja vivo”, diz Vanoir Rodrigues Batista.
O funcionário público é casado há 40 anos, tem cinco filhos e oito netos. “ Fui convidada a passar o Natal na casa das filhas e netos, mas não tenho motivo para comemorar. Na verdade não quero sair de casa, pois a todo momento abro a porta e tenho fé de que o meu marido vai chegar. De repente ele volta para mim”, suspira Verônica com voz trêmula e olhar perdido.
Não houve registros, nos últimos dias, de homicídio na região ou corpo encontrado de alguém com as características de Anoir. Ele tem família em Torres, mas não há informações de que tenha aparecido por lá. “Tememos pelo pior, mas acreditamos veemente na sua volta”, resume Vanoir.

Se alguém souber de algo que possa levar ao paradeiro de Anoir pode entrar em contato com a Polícia Militar ligando para o 190.

quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Banheiros e quadra são demolidos


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SEM OS BANHEIROS PUBLICO QUE ESTAVAM INTERDITADOS SOBRE AS DUNAS, BALNEÁRIO GAIVOTA TERÁ UMA NOVA PAISAGEM NA AVENIDA BEIRA MAR.
Balneário Gaivota vive dias de construção, mas também de demolição. Durante esta semana, estruturas de alvenaria que há anos ocupavam as dunas da área central do município e não eram utilizadas estão sendo retiradas, assim como a quadra 2, localizada ao lado do restaurante Mariscão.
Drenagem pluvial, novo posteamento, novas, largas e modernas calçadas, pavimentação asfática e arborização. Até ontem, bastava uma passada pela avenida Beira Mar para perceber que a principal via de Balneário Gaivota receberia turistas e visitantes com um trecho totalmente reformulado. Mas os preparativos para o Verão alcançam também a areia. “Dos cinco banheiros que há muitos anos foram construídos sobre as dunas e deixaram de ser utilizados, quatro estão sendo demolidos. Apenas aquela que está sendo utilizada pelos bombeiros continuará de pé”, informou o diretor de Serviços Urbanos José Valmir da Silva, que na manhã de ontem acompanhava a retirada da primeira estrutura.
O serviço de demolição é feito pela FabSul Pavimentação, empresa terceirizada pela Setep, vencedora da licitação para construção da avenida Beira Mar. A previsão é de que nos próximos dias as estruturas já estejam fora da área de dunas.
Segundo José Valmir, a estrutura retirada do lado da quadra 1 dará lugar a uma passarela mais ampla e com formato diferente, propiciando maior comodidade a quem assiste às disputas esportivas realizadas no local.


Mudanças

Todas as passarelas que permitem o acesso ao mar passaram ou estão passando por restauração, de modo a evitar acidentes devido ao desgaste de madeira e pregos utilizados. “O uso frequente das passarelas, aliado a maresia, faz com que elas precisem passar por essas reformas”, declarou José Valmir. De acordo com ele, pelo menos cinco passarelas precisaram ser refeitas e ampliadas, devido a evolução das dunas.
Entre outros serviços visando a alta temporada, a Secretaria Municipal de Obras fará também, entre os dias 15 e 20 de dezembro, a delimitação através de estaqueamento dos locais onde será permitida a pesca, áreas de banho e onde não será permitido o acesso de veículos.
Fonte: Correio Do Sul

sábado, 15 de novembro de 2014

CASA LAR DOM DA NEUSA recebe doações.

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Cuidadora precisa de auxílio
13/11/2014
Mais do que atenção e profissionalismo, cuidar de idosos requer uma alta dose de dedicação. Quase sempre acometidos de enfermidades que os tornam dependentes de ajuda, pessoas em idade avançada precisam ter alguém com quem contar praticamente todo o tempo, além da necessidade de carinho, muitas vezes não suprida pelos familiares. Há cinco anos Neusa Maria Brito resolveu se dedicar a tornar um pouco mais digno este período da vida de pessoas com dificuldades de saúde. Mas, para continuar seu trabalho, agora ela precisa também de ajuda.
Hoje com 50 anos, a gaivotense resolveu abandonar os serviços de faxina para exercer o que considera um dom que a acompanha desde cedo. “Quando mais nova eu era praticamente a única neta a visitar meu avô. Sempre gostei da companhia de pessoas idosas”, afirma ela, que hoje reside na casa de número 881 da rua Santa Rita de Cássia, no Centro de Gaivota.
Depois de um período cuidando de idosos na residência de suas famílias, transformou a própria casa no Lar Dom da Neusa, onde os cuidados aos idosos poderiam ser em tempo integral e com maior qualidade. Com seis quartos, banheiros, cozinha e sala de estar bastante amplas e uma área para banho de sol, o imóvel bem cuidado recebe hoje cinco internos com idade entre 50 e 87 anos e com vaga para outros dois. “Conto com a ajuda dos meus filhos Tamilis, de 26 e Luís Felipe, de 20. Ela, inclusive, está fazendo curso de enfermagem para poder qualificar ainda mais os cuidados”, explica Neusa.
Segundo a cuidadora, o trabalho recebe grande apoio de profissionais da Secretaria de Saúde do município, além da própria comunidade. “Nosso trabalho é feito em conjunto. As camas hospitalares que temos, por exemplo, são emprestadas”, afirma.
Carinho e atenção

Os cinco internos – Tio Dera (50, deficiente), Santina (75), Jovina (87), Alaíde (70) e Manoel (75) – vêm de diferentes municípios e são mantidos no Lar com contribuição de suas famílias, que eventualmente os visitam e acompanham seu estado de saúde. “No hospital me mandaram embora para morrer em casa. Vim pra cá em dezembro e aqui eles me tratam muito bem”, conta dona Jovina Pacheco, que é de Balneário Gaivota. Segundo Neusa, quando chegou a idosa apresentava diarreia, feridas no cóccix e um dos braços bastante inchado. “Conseguimos cessar a diarreia, a ferida cicatrizou e o braço desinchou”, afirma Neusa, salientando o nível de dedicação e cuidados com os internos. “Quando entram aqui, eles se tornam parte da família.”
Antes morando em Araranguá, seu Manoel Bento Homem chegou em novembro de 2013 com uma das pernas já amputada devido ao diabetes e o pé da outra perna com feridas abertas. No Lar, o pé melhorou, embora uma crise causada pela baixa concentração de glicose no sangue o tenha levado de volta ao hospital. “Quando fiquei no hospital, não conseguia nem comer. Aqui na Neusa me tratam muito bem, estão sempre cuidando da gente... senão já teria morrido”, afirma seu Manoel, num misto de graça e emoção. “Sempre fui muito emotivo, muito chorão”, brinca.
Depois de passar por um curso de cabeleireiro e manicure, é Tamilis que corta os cabelos e, quando a saúde delas permite, faz as unhas das idosas. “Cuidamos também da beleza deles. Eles merecem”, afirma Neusa.
Tudo em dia

Atenta às necessidades de cada interno, Neusa diz que é frequentadora de postos de saúde e hospitais, e que profissionais de saúde destas instituições já a conhecem.
Ela faz questão também de mostrar na parede cada um dos documentos e autorizações necessárias para seu funcionamento, estando legalizada para atuar como cuidadora de idosos.
Mas nem sempre é possível realizar os cuidados do modo como quer. “Encontramos dificuldade para comprar roupas de cama e leite, mas toda ajuda que vier será bem recebida”, afirma ela, que busca o apoio da população através do Grupo Correio do Sul.
De acordo com Neusa, seu sonho é ampliar ainda mais sua residência, possibilitando a acomodação de mais idosos para ficar sob os cuidados de sua família. “Existem ainda muitas pessoas que precisam da gente”, afirma.
Para contribuir com o trabalho realizado no Lar Dom da Neusa, os contatos podem ser efetuados através dos números (48) 3583 0101 e 8805 3736.
Fonte: Correio Do Sul.
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domingo, 9 de novembro de 2014

Alvaras para funcionamento no verão é necessário.



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Verão movimenta mais a vigilância
06/11/2014
Ainda devagar, mas já começou a procura por alvará na vigilância sanitária de Balneário Gaivota por interessados em se instalar no município durante a temporada de verão. A chefe do setor Natália Bernardes Domingos informa que nenhum alvará foi liberado até agora, pois antes da inspeção é feita a recomendação de adaptação de cada local. A cada temporada são liberados em média 50 alvarás sanitários. “Já começou a procura por parte de quem vai investir no segmento de alimentação, como lanchonete e trailer. Mas ainda são poucos os que se organizam antes”, diz a servidora.Quanto aos ambulantes, o edital que vai disciplinar a atividade na temporada 2014/2015 deve ser lançado na próxima semana. Outra atividade exercida pela vigilância sanitária de Gaivota, esta durante todo o ano, é o de controle de qualidade da água do Samae. As amostras são enviadas mensalmente para análise em laboratório do governo do estado. Mensalmente são coletadas nove amostras em diferentes pontos do município. A equipe da vigilância, que trabalha em parceria com a Secretaria de Saúde, visita residências aleatoriamente e recolhe água da torneira. “Fora os que pedidos realizados isoladamente, onde também examinamos caso a caso" comenta Natália.Segundo ela, todos os laudos emitidos pelo laboratório até agora foram positivos, atestando a qualidade da água.”Nunca encontramos problemas como cloriformes fecais. Quando se detecta alguma sujeira é da tubulação antiga ou da caixa d’água. Inclusive distribuímos produtos para a limpeza”, diz.Também são feitas análise de água de ponteira a pedido dos usuários que não são associados ao Samae.  O presidente do Samae João Stuart frisa que o órgão está adequado as exigências das normas sanitárias.  "Além dos exames e testes realizados pela vigilância sanitária, nosso laboratório acompanha diariamente a qualidade da água fornecida aos gaivotenses" finaliza.
Fonte: Correio Do Sul   http://www.grupocorreiodosul.com.br/ 

domingo, 2 de novembro de 2014

Associados da AHDJ e comunidade em geral são convidados para Assembléia Geral no Hospital Dom Joaquim



Edital de Convocação

1 - Os associados da Associação Hospitalar Dom Joaquim – AHDJ, abaixo nominados, considerando os graves acontecimentos que envolvem a sua entidade, que se encontra com representação legal irregular, em função da renúncia divulgada na Imprensa do seu então Presidente Luciano Costa e demais diretores, e com seu interventor judicial nomeado na Ação Civil Púlica n.° 0300217-26.2014.8.240069, intentada pelo Sindicato dos Trabalhadores da Saúde – SINDISAÚDE, com suas atividades suspensas em função da liminar obtida pelo Ministério Público de Santa Catarina – MPSC no Agravo de Instrumento n.° 2014.068190-6, com fundamento no art. 60 do Código Civil e art. 14, §3°, do Estatuto da Associação Hospitalar Dom Joaquim – EAHDJ, convocam Assembléia-Geral Extraordinária para o dia 10 de novembro de 2014 (segunda-feira), às 19:30, horas, no auditório do Hospital Dom Joaquim, independente de qualquer quorum de instalação, com a seguinte ordem do dia:

a) aprovação na nominata geral do cadastro de associados da AHDJ (art. 6° e 8º do EAHDJ);

b) constituição e regularização da Diretoria, Conselho Deliberativo e Conselho Fiscal;

c) destituição de associados por descumprimento do EAHDJ, ou por utilizar o nome da instituição em beneficio próprio (art. 10, I e II, do Estatuto), ou descumprir dever de envolver o nome da instituição em campanha político-partidária;

d) extinção do Conselho Deliberativo como órgão social da AHDJ;

e) convalidação, ratificação dos atos realizados pelo Interventor Judicial Julio César Barbosa, e eventual nomeação dele como Administrador contratado pela AHDJ para ultimar seu plano de gestão, realizando as rescisões trabalhistas necessárias, quitar as obrigações da entidade, bem como praticar todos os atos necessários à eventual extinção da ADHJ, com a transmissão do prédio do HDJ ao ISEV, adquirente em leilão judicial em execução forçada contra a devedora Porto Brasil Ltda., antiga proprietária;

f) aprovação das prestações de contas, relatórios, balancetes e balanços contábeis, em especial, o cumprimento do art. 43, II, do EAHDJ (intimando-se para tanto o escritório de contabilidade responsável e o interventor);

g) manutenção do não-atendimento dos casos e pacientes oriundos do Município de Santa Rosa do Sul-SC, em face deste ente público com nada contribuir financeiramente com o HDJ;

h) medidas de adimplemento dos 40% faltantes dos salários de agosto de 2014, assim como FGTS, INSS e quaisquer outras obrigações em aberto;

i) destinação adequada do lixo e dos materiais de descarte do HDJ, em especial o Raio X desativado, a fim de se prevenir qualquer incidente com radioatividade e outros materiais tóxicos biológicos;

2 - Serve o presente edital, de convite para as autoridades locais, os funcionários, parlamentares, Imprensa, e todos os demais interessados; bem como notificação para os contadores e responsáveis pela escrituração contábil e financeira da AHDJ, inclusive das gestões anteriores, a comparecem na solenidade, para a desincumbência de suas responsabilidades.

Hospital Dom Joaquim, 1º de novembro de 2014.

3 - Abaixo-assinado de convocação:

terça-feira, 28 de outubro de 2014

Preparação para o Verão 2015 ja começou em Baln. Gaivota-SC


Verão 2014/2015



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Prefeitura prepara nova temporada
24/10/2014
O verão e a chegada de turistas batem à porta de Balneário Gaivota que está se organizando para  apresentar uma boa temporada de veraneio.As ações e investimentos estão acontecendo durante todo o ano, tanto que é possível ver diversas obras de infraestrutura sendo realizadas ao mesmo tempo, como a pavimentação asfáltica da avenida Interpraias, drenagem e pavimentação com lajotas sextavada em ruas da Lagoa de Fora, asfalto e drenagem na estrada geral da Rua Nova e também a obra de revitalização da Beira Mar no trecho entre as avenidas Santa Catarina e Abílio Joaquim da Cunha.Porém é quando a alta temporada se aproxima que o balneário começa a preparar os últimos detalhes para bem receber os turistas e veranistas.Nesta semana a Secretaria de Obras e Serviços Urbanos começou a fazer a manutenção nas passarelas que são um dos diferenciais do município e visam a  preservação das dunas. De acordo com Enedir Raupp, as passarelas sempre estiveram em boas condições, mas como entre novembro e março o fluxo de pessoas transitando sobre elas é muito maior, faz se necessário reforçá-las com novos materiais. “Trabalhamos para oferecer o que há de melhor para a população e para os turistas, por isto nossa preocupação em manter os espaços públicos em dia”, comenta.Durante o inverno foram feitos reparos na passarela norte da Praia Turimar e outras onde havia necessidade. Agora, além de todas estarem passando por manutenção, quatro na área central vão receber uma revitalização e reforço.Balneário Gaivota conta com 16 passarelas de acesso a faixa de praia. Elas foram construídas em  madeira para que não destoem da paisagem, ao mesmo tempo em que preservam as dunas, importantes ao fazer a transição entre o ambiente marinho e a terra, evitando contaminação dos   aquíferos pela água salgada.
Fonte: Correio Do Sul

sábado, 25 de outubro de 2014

Pescadores de Balneário Gaivota, perdem barco no mar.



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Pescadores perdem barco no mar
24/10/2014
Depois de uma vida inteira no mar, praticamente todos os perigos são conhecidos e, dentro das possibilidades, o pescador procura se precaver contra eles. Mas, diante da imensidão do oceano e da fúria que a natureza pode apresentar, lutar contra esses perigos é sempre um grande risco. Aos 39 anos, Aldair da Silva Cândido compartilhou com o amigo e sócio Dejanir Hespanhol, o Deja,31, uma dessas perigosas experiências. Diante o naufrágio de sua embarcação, os dois precisaram nadar cerca de três quilômetros até voltar a sentir a areia sob os pés.A última sexta-feira parecia comum, embora com um pouco de chuva e vento que não chegavam a comprometer a saída mar adentro em busca de peixe. Por volta das 7h30min, como fazem praticamente todos os dias, os amigos partiram da Praia Lagoinha, em Balneário Gaivota, numa embarcação inflável pertencente a Deja. “Saíamos algumas vezes no barco dele e outras no meu, que são embarcações iguais. Depois dividimos o pescado a meia”, contou Aldair ao Correio do Sul.Segundo explicou Aldair, a embarcação do amigo tinha cerca de seis anos de uso, um ano a mais do que seria a validade da cola que permite a vedação das emendas entre as partes infláveis e o restante do barco. “Vimos que entrava um pouco de água, mas a própria aceleração do motor já era suficiente para não encher o barco, então fomos em frente”, disse.Demorando um pouco para encontrar as redes, os pescadores estavam a cerca de 3,5 quilômetros mar adentro quando o problema aumentou, deixando-os mais preocupados. “Começamos a puxar as redes e tinha muito peixe. Já tínhamos tirado uns 150 quilos, eu nunca tinha pegado tanto peixe”, lembrou Aldair. Mas a água começou a entrar no barco em maior quantidade pela popa e pela lateral e houve o descolamento de um dos infláveis. “Começamos a movimentar o barco pra tirar a água, mas o motor foi afundando e apagou. Tentamos fazer pegar e não teve jeito. Nessa hora não conseguíamos ver nada, não tínhamos como ver a praia”, acrescentou.


Homens ao mar

Foi quando o clima amenizou e clareou que Aldair e Deja tomaram a difícil decisão de abandonar a embarcação e enfrentar a água fria até a praia. “Refletimos que ia demorar até alguém pensar em ir atrás da gente e naquele dia o mar estava levando para longe da costa.”Contando com um mar manso, embora a chuva e o vento permanecessem, munidos de coletes salva-vidas eles se jogaram na água, ora esmorecendo de cansaço ora recobrando a esperança. “Nadamos por cerca de três horas. Algum tempo depois de sair do barco me deu um arrepio, queria voltar. Mas quando vi o seco, me animei mais”, contou Deja.Eles chegaram a praia com muitas dores, principalmente nas pernas, e pediram ajuda a três pessoas que pescavam de caniço. Estavam de volta a Praia da Lagoinha, de onde haviam partido. Sem conseguir nem mesmo ficar de pé, se jogaram na areia e ali ficaram. “Estávamos cansados e nervosos”, lembram.Mais tarde Aldair pegou sua própria embarcação e chamou um de seus irmãos. Juntos, os três entraram novamente no mar, na tentativa de encontrar o barco avariado. “As redes encontramos no mesmo lugar, mas o barco não achamos mais”. Entre a embarcação e o motor, Aldair calcula que o prejuízo do amigo tenha ficado em cerca de R$ 14 mil.Mesmo o filho já tendo passado por situação semelhante há vários anos, quando um jet sky que puxava a sua embarcação parou de funcionar e ele precisou aguardar ajuda, Zilma Pereira Silva, 57, mãe de Aldair, afirmou que muito preocupada ao saber do acontecido. “Como estava chovendo, achei que ele estava em casa dormindo. Só soube do acidente quando eles já estavam de volta”, contou. Aldair afirma que continuará pescando, mas sem esquecer de levar um telefone ou alguma outra forma de se comunicar. E, em relação a parceria com Dejair, também será mantida. “Continuaremos pescando a meia, com o meu barco”, afirmou.Por enquanto os planosterão que esperar, porque Aldair sofreu mais um revés. Na quarta-feira,ao usar uma máquina Makita ele acabou cortando os dedos de uma das mãos e teve que ser hospitalizado.  
Fonte: Correio Do Sul

terça-feira, 30 de setembro de 2014

Faxina judiciária vai agilizar ações dos cidadãos.



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Juiz arquiva 11 mil processos
26/09/2014
Uma espécie de ‘faxina judiciária’ foi realizada na 1ª Vara do foro da comarca de Sombrio, que compreende também o município de Balneário Gaivota, entre os meses de fevereiro a agosto deste ano. No período, sob a coordenação do juiz Fernando Cordioli, mais de 11 mil processos foram arquivados, a maioria deles de executivos fiscais. Segundo o magistrado, mais de 19 mil documentos foram emitidos neste espaço de tempo.Um problema registrado em nível nacional, o grande volume de processos de executivos fiscais - cobranças de dívidas de impostos em geral, acionadas pelos governos - lota as repartições judiciárias e acaba por inviabilizar o trabalho da Justiça em ações dos demais cidadãos. Visando desobstruir as tramitações Cordioli intensificou os trabalhos nestas cobranças, reduzindo em cerca de 50% os processos.Dentre os 19.056 documentos emitidos na 1ª Vara da comarca de Sombrio entre os meses de fevereiro e agosto (sentenças,despachos, ofícios, mandados…), quase que a totalidade foram referentes a executivos fiscais, como se chamam os processos de dívidas de impostos, onde o governo chega a penhorar bem dos contribuintes devedores de IPTU, taxas, ICMS, etc. “A intenção é impedir que as pilhas de processos de Balneário Gaivota continuem a prejudicar a tramitação dos processos dos demais cidadãos, com os quais disputam até mesmo o espaço dos armários”, explicou o magistrado.


Segundo o juiz, o diagnóstico da situação começou com reuniões com os Correios, que objetivaram organizar a numeração postal e a nomenclatura das ruas nos municípios, o que possibilitaria que as citações aos cidadãos envolvidos nos processos pudessem ser realizadas com maior eficiência através dos serviços postais, reduzindo custos e dando maior agilidade.Em maio, o foco foi a extinção de processos de valores insignificantes, onde os custos com taxas, despesas e hora/funcionário eram maiores que a dívida cobrada. Depois, autos já prescritos foram desarquivados e agrupados, inclusive de municípios que deixaram de fazer parte da comarca de Sombrio, hoje pertencentes a comarca de Santa Rosa do Sul. “O prefeito de Passo de Torres, por exemplo, na falta de procurador municipal na prefeitura, pessoalmente tratou de ajudar nesse mutirão”, mencionou o juiz Fernando Cordioli. “Agora, agrupados os grandes devedores, estamos começando a fase dos protestos dos devedores de IPTU e outros, o que já começa a demonstrar resultados em prol dos cofres públicos, continuou.De acordo com o magistrado, há inclusive a esperança de que milhões de reais sejam recuperados aos cofres públicos através deste trabalho. “Alguns lotes, dotados de infraestrutura inclusive, poderão ser destinados eventualmente às políticas habitacionais e famílias de baixa renda, caso o município de Balneário Gaivota adjudique os imóveis inadimplentes no IPTU, sobretudo das imobiliárias”, salientou. De fevereiro a agosto, 11.352 processos foram arquivados. Em números totais, cerca de 50% dos mais de 20 mil
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Tigrinhos Gaivota continua invicto em 2014


Esportes



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Tigrinhos Gaivota sub 15 continua invicto
29/09/2014
Jogando pela 5ª rodada da Copa Tigrinhos em casa, Balneário Gaivota enfrentou neste sábado (27) o Tigrinhos de São João do Sul. Na categoria sub 11 a partidas terminou em  2 a 2, já nas categorias sub 13 e sub, Tigrinhos de Gaivota venceu de 2 a 0 e 4 a 2, respectivamente.Ontem (28) o Tigrinhos de Balneário Gaivota foi até a cidade de Araranguá para mais um desafio nas três categorias que o município mantém o projeto, realizando treinamentos durante a semana com o professor Gustavo Berto “estamos tendo um retorno muito bom com os treinamentos, os atletas estão se desenvolvendo e participando de um grande projeto que é o Tigrinhos” comentou Gustavo que comanda a equipe na beira do campo.Em Araranguá, o time sub 11 de Balneário Gaivota não conseguiu um bom resultado e foi eliminado da competição com o a derrota de 2 a 0. Porém no sub 13 o time conquistou mais uma vitória e classificando em primeiro lugar no grupo. Pelo sub 15, entrou na partida contra um time que há quatro jogos não sabia o que era sofrer gols e com quatro vitórias consecutivas. Para dificultar a situação, o time de Balneário Gaivota teve um atleta expulso no início da partida e  o que parecia muito complicado, piorou. Porém todos os expectadores viram a superação da equipe que impôs o ritmo na partida conseguindo a vitória por 2 a 0 sobre o time de Araranguá, conquistando a liderança na chave e por consequência todos os jogos serão em casa até a final.Cleiton Rios, diretor do departamento municipal esportes parabenizou toda a equipe do Tigrinhos “todos estão de parabéns pelo trabalho apresentado, claro que é bom sair vitorioso em uma partida, mas o que nos motiva é ver que projetos como este criam oportunidades e esperança no dia a dia, envolvendo as crianças e adolescente em atividades sadias”  

segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Ferpa é tri campeão em Balneário Gaivota.


Esportes



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Ferpa é tri campeão do Gaivotão
15/09/2014
As duas equipes que chegaram até a final mostraram o porquê estarem disputando o título deste ano. Ambas apresentaram um bom futebol aos que lotaram a beira do campo para assistir a partida entre Ferpa e Máster Gaivota.Com um dia muito bom, o domingo ficará na história do município com mais uma final de campeonato de futebol amador em Balneário Gaivota realizado no campo do Máster.Antes da partida, o prefeito Ronaldo Pereira da Silva fez um pronunciamento em que agradeceu a participação e o empenho das equipes do campeonato, desejando que todos apresentassem um bom futebol. Ronaldo também lembrou aos atletas sobre o projeto do campo municipal que já está em execução. Terminando o cerimonial da entrada das equipes a bola rolou e o no primeiro tempo os dois times tiveram chances. Porém, uma bola na trave foi a melhor chance de abrir o placar tanto para o Máster quanto para o Ferpa, encerrando em 0 a 0 o primeiro tempo.No segundo tempo, o Ferpa voltou com mais volume na partida, indo com mais profundidade ao ataque, mas foi de bola parada que surgiu a jogada que deu origem ao gol do título. Aos 30 minutos aconteceu a cobrança de falta do camisa 8 do Ferpa, Chrystian que chutou contando com a força do vento. A bola foi em cima do goleiro Zorelha que não conseguiu resolver se saía de soco ou encaixava a bola, na sua frente tinha muita gente, a curva foi boa para o Ferpa que no erro do goleiro abriu o placar que definiu o resultado da partida. O Máster ainda jogou com um jogador a mais depois da expulsão do lateral esquerdo Daniel do Ferpa, porém não soube aproveitar, já que nenhum jogador atuou pela direita ocupando o buraco que tinha ficado no campo.Depois de 49 minutos de partida, o juiz usou pela última vez o seu apito encerrando a partida. O melhor jogador da partida foi o atacante do Ferpa, Ramom.Ao final o Departamento Municipal de Esportes, através do diretor  Cleiton Rios Burin organizou a entrega da premiação. Valter Junior do Ferpa recebeu um troféu como goleiro menos vazado, com apenas 4 gols sofridos. Leandro Dutra, atleta do São Jose recebeu como artilheiro da competição.Para as equipes finalista, o vice campeão, Master Gaivota recebeu as medalhas, troféu e um cheque no valor de R$ 600,00. O campeão, Ferpa recebeu além do troféu e medalhas também um cheque no valor de R$1.200,00.O campeonato deste ano recebeu o nome de Alvaci da Silva, um torcedor nato do futebol amador do município que faleceu no início do ano.  Splinter, capitão do Ferpa, é filho de Alvaci e a família recebeu uma homenagem. Foram 11 equipes disputando pela taça que ficou para o Ferpa, que agora é tri campeão do Gaivotão.

quinta-feira, 11 de setembro de 2014

Pronatec realiza curso em Balneário Gaivota


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Curso favorece setor de confecção
10/09/2014
Depois de oferecer qualificação profissional para facilitar a inserção dos participantes no mercado de trabalho, a Secretaria Municipal de Assistência Social de Balneário Gaivota realizou três cerimônias de formatura de alunos dos cursos de Corte e Costura Industrial e Modelista.Os formandos receberam certificados e deram depoimentos mostrando que para muitos o ato estava marcando uma nova fase de suas vidas, pois além dos conhecimentos adquiridos no curso possibilitarem a busca de melhores condições de vida e aumento da renda familiar, a autoestima também saiu mais elevada. No total, 71 homens e mulheres receberam certificados de conclusão de cursos que são realizados pelo Senai, fruto da parceria do governo municipal com o Pronatec.O prefeito Ronaldo Pereira da Silva parabenizou as turmas e a equipe da Secretaria do Desenvolvimento Social pelo  trabalho e destacou a importância destas ações para o crescimento do município. A vice- prefeita Terrimar Ramos coordena os trabalhos no setor social e exaltou o esforço de cada um pela busca do aperfeiçoamento.  “Nós da administração damos o suporte e as condições para quem deseja buscar o crescimento profissional, mas o êxito só é alcançado com o interesse de pessoas como vocês que fazem a diferença” comentou.A Secretaria já concluiu cinco cursos profissionalizantes neste ano, somando mais de cem novos profissionais nas áreas de administração, vendas, corte e costura e modelista. “Ajudamos a  qualificar nossa mão de obra para aliar aos projetos de desenvolvimento do município, onde teremos empresas ainda mais consolidadas com profissionais de qualidade”, finalizou o prefeito que destacou o projeto da área industrial que deve ser instalada no Balneário, para fomentar a instalação de novas empresas, gerando novos empregos e o aumento na renda das famílias. 
Fonte: Correio do Sul 

terça-feira, 22 de julho de 2014

Obras de duplicação da Interpraia está em andamento

Ordem de serviço da Interpraias
Administração e Financias

A semana começa com mais uma boa notícia para Balneário Gaivota. Na tarde desta segunda-feira (26) o prefeito Ronaldo Pereira assinou a ordem de serviço da primeira etapa da pavimentação da avenida Interpraias.

Neste primeiro momento será feito a pavimentação asfáltica, calçada padronizada, sinalização e drenagem começando na Abílio Joaquim da Cunha (Segunda Avenida) até a Rua Ermírio José Coelho (Rua 12), compreendendo a primeira etapa de investimentos, que ao total das quatro etapas, ultrapassará o valor de R$1 milhão.

O projeto completo abrange a pavimentação até a Avenida Crispim João Ferreira (Quarta Avenida) onde fica a secretaria de obras do município.

Ronaldo Pereira destacou a importância da avenida que liga toda a área central, dando alternativas no fluxo para os veículos, desafogando outras vias “com a assinatura da ordem de serviço a empresa vencedora começa a obra na semana que vem. Além de ser uma obra, a pavimentação será de grande utilidade para todo o balneário” comentou ao assinar a ordem de serviço junto ao engenheiro da empresa vencedora, Setep Construções.

A Interpraias atualmente possuiu mais de 20 estabelecimentos comerciais e ainda um grande fluxo de construções de novas salas para novos empreendimentos, sendo ela parte da rota do ônibus de linha intermunicipal, sendo fundamental como parte do anel viária de Balneário Gaivota interligando com a rodovia de acesso “próxima a avenida temos instalados creches, programas sociais, postos de saúde e também facilita a ligação com outros bairros, será um investimento bem aplicado e com retorno para todos que por aqui vivem” concluiu Ronaldo.
Comunicação Governo do Município de Balneário Gaivota

sexta-feira, 11 de julho de 2014

JUSTIÇA CONDENA CONSTRUTORA A REFAZER AV. IMIGRANTES

Juiz Fernando Cordioli Garcia, da comarca de Sombrio, julgou PROCEDENTES os pedidos formulados por MUNICÍPIO DE BALNEÁRIO GAIVOTA para CONDENAR MACHADO CONSTRUÇÃO CIVIL LTDA., atualmente chamada SOMBRIO MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO LTDA., a refazer as obras públicas de drenagem e pavimentação asfáltica das Ruas Imigrantes e João Batista Garcia, bem como a PAGAR UMA INDENIZAÇÃO no valor equivalente ao das obras que foram licitadas, devidamente atualizado, qual seja, R$210.000,00.
  


Autos n° 069.10.002728-6 Ação: Declaratória/Ordinário Autor: Município de Balneário Gaivota Réu: Machado Construção Civil Ltda Vistos, etc. MUNICÍPIO DE BALNEÁRIO GAIVOTA, já qualificado nos autos, ajuizou a presente ação em face de MACHADO CONSTRUÇÃO CIVIL LTDA. aduzindo, em síntese que contratou os serviços da requerida para a execução de uma obra de drenagem pluvial e pavimentação asfáltica a serem realizadas em ruas do município. No entanto, afirma que a prestação de serviço foi de má qualidade, porquanto as ruas estão intransitáveis, diante da ocorrência de "uma simples precipitação pluviométrica" (fl. 03). Requereu a antecipação da tutela para refazer os serviços prestados com sua posterior condenação, bem como indenização, caso tenha que refazê-los, a produção de provas, dentre outros pedidos de praxe. Valorou a causa, juntou procuração e documentos (fls. 02/23). À fl. 24 foi postergada a análise do pedido liminar, bem como determinada a citação da ré. Em sua defesa, a ré alegou ter executado a obra de acordo com os materiais e procedimentos previstos no Edital de Licitação nº 27/05, bem como no projeto arquitetônico fornecido pelo requerente. Aduz, ainda, que a obra foi fiscalizada tanto pelos engenheiros do requerente, quanto os da Caixa Econômica Federal. Ao final, além dos pedidos de praxe, requereu a improcedência da ação em face dos argumentos expostos. Juntou procuração e documentos (fls. 41/64). Houve réplica às fls. 68/69. O MPSC, estranhamente, às fls. 71, declinou de oficiar no feito. Laudo pericial às fls. 115/124. É o relatório. DECIDO. Assumi a 1ª Vara da Comarca de Sombrio, em fevereiro de 2014, assumindo cerca de 5.000 processos já anteriormente conclusos, inclusive os autos em questão. Analisando os autos, que esperavam impulso desde 2 de abril de 2012, em que pese a incompletude da petição inicial, diante da realidade dos danos demonstrados às fls. 17/23, denota-se que a execução das obras públicas se deu fora de qualquer mínimo padrão de qualidade, em desrespeito aos ditames do art. 37 da Constituição da República – CR: "Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: (...)" (sublinhado). O contrato e o memorial descritivo trazido às fls. 07/13 dos autos, por sua vez, são papéis meramente burocráticos, de termos genéricos, sequer acompanhados de um mapa, ou foto satelital, o que denota que houve a violação do princípio constitucional antes citado, já na fase prévia ao início das obras. Há negligência dos engenheiros e demais agentes públicos que deveriam zelar, não só pelas coisas públicas, mas também pela incolumidade das pessoas que presumivelmente já se feriram em função dos buracos e crateras resultantes das duas obras mal executadas. O dano e as causas dele são incontroversas, portanto. Entretanto, alega-se que em janeiro de 2011 ocorreram fortes chuvas na região Sul, ocasionando diversos estragos, conforme denota-se às fls. 74/79. Porém, tal evento climático é posterior à notificação do Chefe do Poder Executivo, à causa de pedir, constante de fls. 15, na qual o então Prefeito JOÃO ALBERTO BONAMIGO, em atitude invulgar, em 31/05/2010 notifica o réu para que em 48 horas promova a reparação da obra pública mal realizada. Assim, tais danos, que foram fotografados e trazidos aos autos nas fls. 17/23, são anteriores aos danos das fotografias da constestação, de fls. 74/76. O laudo pericial não é acertado ao afirmar que "[..] a obra foi executada conforme contrato e memorial descritivo e a empresa executora seguiu rigorosamente os mesmos [...]" (fl. 119), pois como já dito, não há memorial descritivo, a rigor, nos autos, nem há menção de que fora fornecido, completo, somente ao perito. O memorial descritivo, sem número, de 20 de janeiro de 2005, subscrito pelo Engenheiro Agrimensor ODAIR JOSÉ DE SOUZA, é de qualidade profissional discutível, posto que se baseia em parâmetros genéricos, imprecisos e mal explicados, violando o princípio da publicidade inclusive, pois documento que deveria ser mais acessível ao contribuinte. Baseia-se, ademais, em suposto índice pluviométrico da cidade de São Paulo, alegando que ele valeria para toda a extensão territorial do Brasil, sabidamente um país continental, menor e menos diversificado somente que os EUA, China e Rússia, ao passo que deixa de demonstrar claramente, sobretudo para os administrados em geral, a declividade longitudinal das galerias a serem construídas. Isto seria crucial para a verificação da complexidade da obra, com reflexos no eu custo, por exemplo. Não menciona a forma de fixação dos dutos, a qualidade dos materiais, a forma de junção das peças de concreto etc. Essa generalidade, ao invés de garantir a tese da defesa, a contraria, pois indica que a empreiteira tinha liberdade para garantir a eficácia da obra. De qualquer forma, conclui o laudo que caso a obra tivesse sido executada como demonstrado na figura 2 de suas conclusões (fl. 122), certamente o problema não teria ocorrido. Data vênia, não é preciso ter curso superior em Engenharia para se intuir que a obra de drenagem e asfaltamento, como realizada, o fora de forma ilícita, sobretudo em terreno arenoso. Dispõe o art. 7º, § 1º da Lei 8.666/93, que "a execução de cada etapa será obrigatoriamente precedida da conclusão e aprovação, pela autoridade competente, dos trabalhos relativos às etapas anteriores [...]" o que pressupõe a ausência de qualquer acompanhamento e fiscalização, por parte dos agentes públicos, seja do Município, seja da CAIXA ECONÔMICA FEDERAL – CEF, como alegado na contestação. Portanto, há obrigação de refazer a obra, uma vez que esta foi realizada de forma imoral e atentatória aos princípios não só do Direito Público, mas também ao princípio da boa-fé contratual, pois realizados de forma inconseqüente, que prejudicou o interesse público. O laudo pericial é nítido ao atestar a má realização de uma obra pública ordinária e comum: "Uma drenagem eficiente requer maiores investimentos, aumentando a sua durabilidade, à medida que sejam adotadas novas técnicas. O assentamento dos drenos sobre uma camada de argila, envolto por uma manta de BIDIM, melhoraria bastante a eficiência e durabilidade da drenagem. (fl. 117)." Não, surpreende, pois, que cerca de cinco anos após, em uma tempestade mais rigorosa, tenha restado uma via importante, próxima à avenida beira-mar de Balneário Gaivota, a paisagem digna da ocorrência de um tsunami. Acaso as obras públicas, em geral, incluídas as objeto da lide, utilizassem a técnica necessária, de construção, como bem atestou o laudo pericial, certamente os danos decorrentes da tempestade de 2011, nos pavimentos, dutos e calçadas, seriam menores. De acordo com o princípio da vinculação ao instrumento convocatório, tanto a administração pública quanto o licitante, são obrigados a observarem as regras e condições previamente estabelecidas no edital. Nessa senda, a maior regra, obviamente, ainda que não escrita, é a de que obra deve atender ao fim a que se destina, ou seja, deve ser concluída com e para sua eficiência (art. 37 da CR), para a durabilidade, economicidade, segurança e bem-estar público. Acerca do tema, ensina HELY LOPES MEIRELLES: "Em outras palavras, estabelecidas as regras do certame, tornam-se obrigatórias para aquela licitação durante todo o procedimento e para todos os seus participantes, inclusive para o órgão ou entidade licitadora." (Licitação e contrato administrativo, 14 ed., São Paulo: Malheiros, 2007. p. 39). Uma obra que só resulta em profundos buracos, adensamentos, rachaduras e desníveis, atenta contra a segurança do trânsito, inclusive, e assim, não pode ser considerada como cumprimento de um contrato público. Nesse sentido, inclusive, o art. 69 da Lei de Licitações: "Art. 69. O contratado é obrigado a reparar, corrigir, remover, reconstruir ou substituir, às suas expensas, no total ou em parte, o objeto do contrato em que se verificarem vícios, defeitos ou incorreções resultantes da execução ou de materiais empregados." Por sua vez, a tese de que a não observância, por parte do contratante, ora autor, no momento da elaboração do projeto, dos requisitos determinantes para a eficácia no resultado da obra, não está comprovada nos autos, documentalmente, pela parte ré, que não juntou tais provas e não pode se aproveitar da eventual incompletude da petição incial, inclusive. Frise-se que da decisão de fl. 87, que deferiu somente a produção da prova pericial, não foi interposto qualquer tipo de recurso. E ainda que seja evidente a generalidade dos papéis da lavra do do Engenheiro ODAIR JOSÉ DE SOUZA, prevalece a obrigação moral, contratualmente implícita, uma verdadeira presunção e uma obviedade, de que os engenheiros da construtora e da prefeitura, colegas de profissão, deveriam ter velado pelo cumprimento da parte desta na avença, com o mínimo de adequação técnica (vide figuras comparativas 1 e 2, à fl. 122, do laudo). Frise-se que o Código de Ética da Engenharia, que a todos se aplica e que não difere substancialmente da ética em geral aplicável a outros profissionais e seus ramos de conhecimento, disponível no sítio na internet do Conselho Estadual da Engenharia e Arquitetura – CREA-SC, prescreve: 3. DOS PRINCÍPIOS ÉTICOS Art. 8º - A prática da profissão é fundada nos seguintes princípios éticos aos quais o profissional deve pautar sua conduta: (...) Da eficácia profissional IV - A profissão realiza-se pelo cumprimento responsável e competente dos compromissos profissionais, munindo-se de técnicas adequadas, assegurando os resultados propostos e a qualidade satisfatória nos serviços e produtos e observando a segurança nos seus procedimentos; (...) (Disponível em: <http://www.crea-sc.org.br/portal/arquivosSGC/cod_etica.pdf>, acesso em 11/06/2014) (sublinhado) O respeito às normas técnicas da ABNT e demais lições da Engenharia Civil decorrem naturalmente do exercício profissional e da emissão da Anotação de Responsabilidade Técnica – ART, sendo mera circunstância de desvio o fato da memorial descritivo ter sido produzido somente para fins burocráticos. De outra sorte, não seria nominado com o termo "responsabilidade". Note-se que o direito de regresso, na senda da tese da falta de fiscalização do ente público, socorre, pelo menos em tese, a construtora da obra falha, porquanto pode a pessoa jurídica, indenizar-se das violações perpetradas por seus empregados e prepostos na má execução da obra. Porém, perante terceiros, haja vista o princípio de que a ninguém é dado se beneficiar a própria torpeza, não se pode admitir sua tese. Para exemplificar o absurdo jurídico, imagine-se um contrato privado, análogo, onde a parte contrária à construtora, consumidora ou não, teria todo direito a uma interpretação favorável do contrato para protestar por uma obra de qualidade (art. 47 do CDC, ou 113 do CC). De outro lado, imagine-se a situação pretendida pela ré, no sentido de que o contratante não tem direito à obra de qualidade – por ser mais que um consumidor ou pessoa física lesada, mas o próprio ente estatal que representa toda a ordem pública, o interesse de milhares de pessoas lesadas que transitam na via que fora mal drenada e pavimentada. Daí porque, também, como se verá, há necessidade de adequação do rito processual, aos privilégios outorgados pelo legislador aos direitos e interesses difusos. Nesse sentido, podemos citar das palavras da então Procuradora do Município ROSSANE AMARAL FONTOURA: "Era dever da ré informar e negar-se a realizar tal estrutura se não tivesse condições de possuir requisitos como durabilidade e eficiência, isto trata-se de uma questão ética e moral, pois era sabedora dos problemas que poderiam advir em sua realização, problemas estes que estão evidenciados nos autos e que hoje são maiores do que da data de realização de referida obra." (fl. 140). Havendo o dever de refazer a obra, procede, também, o de indenizar o ente público pelos interesses e direitos coletivos que representa, pelos danos suportados pelos milhares de cidadãos que ficaram privados temporariamente do uso e do gozo da obra pela qual custearam, e ainda, que permanentemente, até o refazimento da obra ordenado nesta sentença, estarão a suportar os dos buracos e depressões relatados nas provas dos autos. Dispõe o CDC, cujos conceitos são aplicados para todo o conjunto do Direito Brasileiro: Art. 81. A defesa dos interesses e direitos dos consumidores e das vítimas poderá ser exercida em juízo individualmente, ou a título coletivo. Parágrafo único. A defesa coletiva será exercida quando se tratar de: I - interesses ou direitos difusos, assim entendidos, para efeitos deste código, os transindividuais, de natureza indivisível, de que sejam titulares pessoas indeterminadas e ligadas por circunstâncias de fato; E acerca da possibilidade, como postula o MUNICÍPIO DE BALNEÁRIO GAIVOTA, de se condenar a construtora a pagar uma indenização pelos danos antes descritos, e os quais podem ser conceituados como defesa coletiva de interesses e direitos coletivos, podemos citar da doutrina de RICARDO DIEGO NUNES PEREIRA, seu artigo Os novos danos: danos morais coletivos, danos sociais e danos por perda de uma chance, publicado no site da internet, Âmbito Jurídico.com.br: Os danos sociais, nas palavras de Antônio Junqueira de Azevedo (apud TARTUCE, 2009), são aqueles que causam um rebaixamento no nível de vida da coletividade e que decorrem de conduta socialmente reprováveis. Tal tipo de dano dá-se quando as empresas praticam atos negativamente exemplares, ou seja, condutas corriqueiras que causam mal estar social. Envolvem interesses difusos e as vítimas são indeterminadas ou indetermináveis (correspondem ao art. 81, parágrafo único, inciso I do CDC)[5]. Nesse caso, quando o juiz percebe condutas socialmente reprováveis, fixa a verba compensatória e aquela de caráter punitiva a título de dano social. Essa indenização derivada do dano social não é para a vítima, sendo destinada a um fundo de proteção consumeirista (art. 100 do CDC), ambiental ou trabalhista, por exemplo, ou até mesmo instituição de caridade, a critério do juiz (art. 883, parágrafo único do CC). Enfim, é a aplicação da função social da responsabilidade civil (é cláusula geral; norma de ordem pública). Alguns casos práticos podem ser citados. Um deles é a decisão do TRT-2ª Região (processo 2007-2288), que condenou o Sindicato dos Metroviários de São Paulo e a Cia do Metrô a pagarem 450 cestas básicas a entidades beneficentes por greve abusiva. O caso mais emblemático, porém, é o da fraude em sistema de loteria, chamado de “caso totobola”. Nesse episódio, o TJ/RS, no Recurso Cível 71001281054, DJ 18/07/2007, determinou, de ofício, indenização a título de dano social para o Fundo de Proteção aos Consumidores. (Disponível em: <http://www.ambitojuridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=11307&revista_caderno=7>, acesso em 11/06/2014). Ainda que reparados e minimizados pela manutenção do próprio poder público, ora autor, depois de 2005 e 2007, quando foram mal realizadas, é fato notório que a qualidade da pavimentação asfáltica não resta boa, pois não é uniforme, não é plana, oferecendo riscos à incolumidade física, sobretudo para ciclistas e motociclistas. Frise-se que este subscritor cumpre com seu dever de morar na Comarca de Sombrio, em função do art. 93, VII, da CR, disso decorrendo também a legitimidade da sua jurisdição, que conhece tais ruas, por nelas já ter transitado. Ademais, a fotografia de fl. 17 demonstra claramente um alagamento na Rua Imigrantes, o que indica que a drenagem da obra também não atende plenamente aos fins a que se destina, gerando incômodo aos transeuntes, sobretudo aos trabalhadores e estudantes mais humildes, que se deslocam a pé, e que mesmo nos pontos de ônibus, são vítimas também da água e dos detritos arremessados pelos veículos que passam por tais poças. E não se diga que ruas que acumulam poças, comuns não só na Comarca de Sombrio, que banham transeuntes, não seriam um aspecto relevante, no arbitramento da indenização postulada pelo MUNICÍPIO DE BALNEÁRIO GAIVOTA, pelo dano resultante da má execução das obras, pois a legislação inclusive pune motoristas, por tal evento, nos termos do art. 171 do Código de Trânsito: "Art. 171. Usar o veículo para arremessar, sobre os pedestres ou veículos, água ou detritos: Infração - média; Penalidade – multa". Outrossim, resta ao julgador o dever de arbitrar um valor que mais do que compense a coletividade, sirva como demonstração de que o descaso com a coisa pública não é tolerado pelo Poder Judiciário em Sombrio, e assim, previna-se a repetição dessa espécie de "corrupção", que tanto impede o desenvolvimento brasileiro. Na falta de um preceito legal específico, atento ao grau de culpa e omissão da construtora – que confessou saber dos resultados danosos – diante da extensão ambiental artificial do dano (duas ruas de quase 5 km de extensão), que estão ainda hoje afetando os munícipes e os milhares de turistas de Balneário Gaivota; e ainda, como já dito, a necessidade do rigor pedagógico, entendo ser aplicável o valor de 100% da obra, devidamente atualizado. Se a lei é omissa, ordena o art. 4º da LICC que o juiz recorra primeiramente à analogia. Frise-se, assim, que somada a indenização arbitrada ao próprio valor da refeitura da obra, globalmente, acaba o réu por devolver aproximadamente o dobro do valor econômico daquilo que auferiu ilicitamente, como tem sido comumente ditado pelo legislador, a exemplo dos arts. 773, 940 e 1.259 do CC, bem como no art. 42, parágrafo único, do CDC. Diante da verossimilhança do direito, atestado em sentença, fundada em laudo pericial, em discussão de interesse difuso representado pela natureza pública do autor e alcance transindividual do bem jurídico tutelado, de natureza indivisível e de titulares indetermináveis, mas que ultrapassam os milhares, tenho que é caso de se conceder a antecipação da tutela, inibindo o perigo do dano, sobretudo acidentes de trânsito (art. 273, I, do CPC). Ademais, nessa senda, atento ao princípio jura novit curia, tenho que a classe processual do litígio deve ser convertida para a do tipo da Lei da Ação Civil Pública - LACP, nos termos da Lei n.º 7.347/85, que mandar aplicar em seu art. 21 o microsistema do CDC. Também por isso, a meu ver, o legislador, ao dar autêntica interpretação ao conceito de direito difuso, em sentido amplo, e suas espécies, autorizou a imposição de indenização pelos danos que se convenciona, atualmente, chamarem-se de sociais, com já dito. Sentenciada a lide, submissa ao rito da LACP pela natureza dos fatos declinados, de qualquer modo, não cabe efeito suspensivo nas apelações que forem eventualmente interpostas (art. 14 da LACP). Anoto que decido contra o conservadorismo, sobretudo aquele que rejeita multas pessoais, a eficácia das decisões do juízes de primeira instância, ou a proposição de ações civis públicas pelos co-legitimados, tudo com espeque nos arts. 40 e 41 da LOMAN. Ante o exposto, no estado em que se encontra o feito, JULGO PROCEDENTES os pedidos formulados por MUNICÍPIO DE BALNEÁRIO GAIVOTA para CONDENAR MACHADO CONSTRUÇÃO CIVIL LTDA., atualmente chamada SOMBRIO MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO LTDA., a refazer as obras públicas de drenagem e pavimentação asfáltica das Ruas Imigrantes e João Batista Garcia, bem como a PAGAR UMA INDENIZAÇÃO, a qual arbitro, no valor equivalente ao das obras que foram licitadas, devidamente atualizado, qual seja, R$210.000,00. Tratando-se também de obrigação de fazer, ANTECIPANDO A TUTELA, nos termos supra, FIXO O PRAZO de 60 dias para o início das obras, sendo de 15 dias o de apresentação dos novos projetos de drenagem, para aprovação (da parte autora e do Juízo) antes do início das obras de refeitura da obra mas realizada, nestes autos, tudo sob pena de multa de R$5.000.00 por dia de atraso, até o limite de R$420.000,00, a serem revertidos em prol do autor (art. 461, §4º, do CPC). CONDENO SOMBRIO MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO CIVIL LTDA. no pagamento dos honorários advocatícios, os quais arbitro em 10% do valor total da condenação, nos termos do artigo 20, §§ 3º e 4o, do CPC. CONVERTA-SE no SAJ a anotação do classe processual do feito para AÇÃO CIVIL PÚBLICA. Atente-se que não caberá efeito suspensivo nas apelações que forem eventualmente interpostas, cabendo a EXECUÇÃO PROVISÓRIA DA SENTENÇA, cujo efeito devolutivo nos recursos a serem interpostos, deve ser motivado (art. 14 da LACP). Publique-se. Registre-se. Intimem-se, inclusive o sócio-diretor da ré, pessoalmente, que agora deve ser anotada no SAJ como SOMBRIO MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO CIVIL LTDA. Sombrio, 12 de junho de 2014.


segunda-feira, 7 de julho de 2014

festa em honra ao Sagrado Coração de Jesus


Comunidade comemora festa em honra ao Sagrado Coração de Jesus
Missa seguida de almoço festivo foi realizada na Igreja Nossa Senhora do Bom Parto em Balneário Gaivota
Domingo, dia 6 de julho, a comunidade da Igreja de Nossa Senhora do Bom Parto realizou uma festa em honra ao Sagrado Coração de Jesus. Uma missa seguida de almoço celebrou a data que é comemorada sexta-feira que segue a semana da Festa de Corpus Christi, Festa do Corpo de Jesus.
A igreja ficou lotada para belíssima Santa Missa, que só terminou próximo ao meio dia, quando os fiéis foram ao salão paroquial saborear um delicioso almoço. O Prefeito municipal de Balneário Gaivota esteve presente prestigiando a festividade. 

terça-feira, 1 de julho de 2014

Verão 2015, Balneário Gaivota será uma nova praia



Imagem Notícia
Beira Mar recebe revitalização

A última semana foi de intenso trabalho em Balneário Gaivota, na preparação de uma obra orçada em um milhão. A revitalização e humanização da avenida Beira Mar, que durante o verão recebe milhares de turistas que se  juntam aos moradores locais, compreende em aumentar o espaço para pedestres e ciclistas, incentivando as caminhadas e passeios de bicicletas, com menos fluxo de veículos e ao mesmo tempo sem atrapalhar o trânsito.Os investimentos beneficiarão desde a avenida Santa Catarina (na entrada da cidade) até a Abílio Joaquim da Cunha (Segunda Avenida). Atualmente neste ttrecho existem duas pistas para veículos separadas por um um canteiro central, calçadas e estacionamentos em ambos os lados. Com a implantação do novo projeto, as pistas permanecem permitindo o tráfego em dois sentidos, mas aumentam os espaços com calçadas padronizadas e surge uma faixa exclusiva de ciclovia. “Quando elaboramos o projeto, pensamos especialmente nas pessoas que irão aproveitar ao máximo a nossa avenida Beira Mar, com mais segurança devido ao espaço ampliado e a nova iluminação. Queremos proporcionar bons momentos que possam ser  aproveitados com a família durante o dia e a noite”, comenta o prefeito Ronaldo Pereira.De acordo o planejamento, o espaço oferecerá uma infraestrutura adequada e um layout mais atraente, que devem motivar a população a utilizá-lo mais. A expectativa é que a obra ajude a desenvolver ainda mais o turismo no município, impulsionando a economia local. “Temos absoluta certeza que o município ganhará ainda mais prestígio com a revitalização da Beira Mar. Nossos comerciantes e todos aqueles que investem em nosso balneário, terão ainda mais motivos para acreditar no desenvolvimento sustentável”, destacou Ronaldo, ressaltando a nova arborização que a avenida irá receber. Segundo o prefeito, o projeto prevê um novo visual no quesito de jardinagem, arborização e embelezamento de áreas públicas. Além da Beira Mar,  a  Terceira Avenida também está ganhando mais espaços de lazer com a  construção de um playground infantil e ainda este mês deve ser concluído o Complexo Esportivo na Rodovia José Tiscoski
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