EMPRESÁRIOS DE BALNEÁRIO GAIVOTA, ENVOLVIDOS COM CRIME ORGANIZADO.
Dois escritórios de contabilidade de Sombrio foram identificados pela Polícia Federal (PF) e pela Receita Federal (RF) como sendo produtores e vendedores de notas fiscais falsas – também chamadas de frias. Ontem pela manhã, a polícia deflagrou a Operação Frigus (referente a ‘frio’), apreendendo nesses escritórios uma série de documentos e computadores, que serão analisados. Até agora, já foi confirmado que a fraude atinge a quantia de R$ 25 milhões.
O golpe acontecia da seguinte forma: uma empresa de contabilidade produzia as notas frias e, com uma segunda empresa, vendia para pelo menos duas outras empresas clientes que sabiam do esquema. Para isso, as contabilidades se utilizavam de empresas de fachada, em nomes de empresários laranjas, para falsificar as notas.
A investigação começou em 2014 a partir de uma fiscalização, cujo resultado levantou uma suspeita preliminar de sonegação de impostos. Desde então, foram identificados diversos empresários ‘laranjas’, que foram fundamentais para certificar a suspeita. Ao todo, foram quatro empresas fictícias descobertas, com sede ‘virtual’ em Sombrio e em Balneário Gaivota.
