terça-feira, 28 de outubro de 2014

Preparação para o Verão 2015 ja começou em Baln. Gaivota-SC


Verão 2014/2015



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Prefeitura prepara nova temporada
24/10/2014
O verão e a chegada de turistas batem à porta de Balneário Gaivota que está se organizando para  apresentar uma boa temporada de veraneio.As ações e investimentos estão acontecendo durante todo o ano, tanto que é possível ver diversas obras de infraestrutura sendo realizadas ao mesmo tempo, como a pavimentação asfáltica da avenida Interpraias, drenagem e pavimentação com lajotas sextavada em ruas da Lagoa de Fora, asfalto e drenagem na estrada geral da Rua Nova e também a obra de revitalização da Beira Mar no trecho entre as avenidas Santa Catarina e Abílio Joaquim da Cunha.Porém é quando a alta temporada se aproxima que o balneário começa a preparar os últimos detalhes para bem receber os turistas e veranistas.Nesta semana a Secretaria de Obras e Serviços Urbanos começou a fazer a manutenção nas passarelas que são um dos diferenciais do município e visam a  preservação das dunas. De acordo com Enedir Raupp, as passarelas sempre estiveram em boas condições, mas como entre novembro e março o fluxo de pessoas transitando sobre elas é muito maior, faz se necessário reforçá-las com novos materiais. “Trabalhamos para oferecer o que há de melhor para a população e para os turistas, por isto nossa preocupação em manter os espaços públicos em dia”, comenta.Durante o inverno foram feitos reparos na passarela norte da Praia Turimar e outras onde havia necessidade. Agora, além de todas estarem passando por manutenção, quatro na área central vão receber uma revitalização e reforço.Balneário Gaivota conta com 16 passarelas de acesso a faixa de praia. Elas foram construídas em  madeira para que não destoem da paisagem, ao mesmo tempo em que preservam as dunas, importantes ao fazer a transição entre o ambiente marinho e a terra, evitando contaminação dos   aquíferos pela água salgada.
Fonte: Correio Do Sul

sábado, 25 de outubro de 2014

Pescadores de Balneário Gaivota, perdem barco no mar.



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Pescadores perdem barco no mar
24/10/2014
Depois de uma vida inteira no mar, praticamente todos os perigos são conhecidos e, dentro das possibilidades, o pescador procura se precaver contra eles. Mas, diante da imensidão do oceano e da fúria que a natureza pode apresentar, lutar contra esses perigos é sempre um grande risco. Aos 39 anos, Aldair da Silva Cândido compartilhou com o amigo e sócio Dejanir Hespanhol, o Deja,31, uma dessas perigosas experiências. Diante o naufrágio de sua embarcação, os dois precisaram nadar cerca de três quilômetros até voltar a sentir a areia sob os pés.A última sexta-feira parecia comum, embora com um pouco de chuva e vento que não chegavam a comprometer a saída mar adentro em busca de peixe. Por volta das 7h30min, como fazem praticamente todos os dias, os amigos partiram da Praia Lagoinha, em Balneário Gaivota, numa embarcação inflável pertencente a Deja. “Saíamos algumas vezes no barco dele e outras no meu, que são embarcações iguais. Depois dividimos o pescado a meia”, contou Aldair ao Correio do Sul.Segundo explicou Aldair, a embarcação do amigo tinha cerca de seis anos de uso, um ano a mais do que seria a validade da cola que permite a vedação das emendas entre as partes infláveis e o restante do barco. “Vimos que entrava um pouco de água, mas a própria aceleração do motor já era suficiente para não encher o barco, então fomos em frente”, disse.Demorando um pouco para encontrar as redes, os pescadores estavam a cerca de 3,5 quilômetros mar adentro quando o problema aumentou, deixando-os mais preocupados. “Começamos a puxar as redes e tinha muito peixe. Já tínhamos tirado uns 150 quilos, eu nunca tinha pegado tanto peixe”, lembrou Aldair. Mas a água começou a entrar no barco em maior quantidade pela popa e pela lateral e houve o descolamento de um dos infláveis. “Começamos a movimentar o barco pra tirar a água, mas o motor foi afundando e apagou. Tentamos fazer pegar e não teve jeito. Nessa hora não conseguíamos ver nada, não tínhamos como ver a praia”, acrescentou.


Homens ao mar

Foi quando o clima amenizou e clareou que Aldair e Deja tomaram a difícil decisão de abandonar a embarcação e enfrentar a água fria até a praia. “Refletimos que ia demorar até alguém pensar em ir atrás da gente e naquele dia o mar estava levando para longe da costa.”Contando com um mar manso, embora a chuva e o vento permanecessem, munidos de coletes salva-vidas eles se jogaram na água, ora esmorecendo de cansaço ora recobrando a esperança. “Nadamos por cerca de três horas. Algum tempo depois de sair do barco me deu um arrepio, queria voltar. Mas quando vi o seco, me animei mais”, contou Deja.Eles chegaram a praia com muitas dores, principalmente nas pernas, e pediram ajuda a três pessoas que pescavam de caniço. Estavam de volta a Praia da Lagoinha, de onde haviam partido. Sem conseguir nem mesmo ficar de pé, se jogaram na areia e ali ficaram. “Estávamos cansados e nervosos”, lembram.Mais tarde Aldair pegou sua própria embarcação e chamou um de seus irmãos. Juntos, os três entraram novamente no mar, na tentativa de encontrar o barco avariado. “As redes encontramos no mesmo lugar, mas o barco não achamos mais”. Entre a embarcação e o motor, Aldair calcula que o prejuízo do amigo tenha ficado em cerca de R$ 14 mil.Mesmo o filho já tendo passado por situação semelhante há vários anos, quando um jet sky que puxava a sua embarcação parou de funcionar e ele precisou aguardar ajuda, Zilma Pereira Silva, 57, mãe de Aldair, afirmou que muito preocupada ao saber do acontecido. “Como estava chovendo, achei que ele estava em casa dormindo. Só soube do acidente quando eles já estavam de volta”, contou. Aldair afirma que continuará pescando, mas sem esquecer de levar um telefone ou alguma outra forma de se comunicar. E, em relação a parceria com Dejair, também será mantida. “Continuaremos pescando a meia, com o meu barco”, afirmou.Por enquanto os planosterão que esperar, porque Aldair sofreu mais um revés. Na quarta-feira,ao usar uma máquina Makita ele acabou cortando os dedos de uma das mãos e teve que ser hospitalizado.  
Fonte: Correio Do Sul